![ESCOLA: PALCO PARA PROFESSOR E ALUNO BRILHAR](upload/escola_palco_para_professor_e_aluno_brilhar__1644843522_14022022095842.jpeg)
A reflexão foi feita pelo Professor Nailton da Silva,
docente da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, durante a abertura da
Jornada Pedagógica 2022 na Rede Municipal.
O evento aconteceu no dia 08 de fevereiro (terça-feira),
pela manhã, no Centro Educacional Professor Áureo de Oliveira Filho, com a
participação de Diretores Escolares, Vices-Diretores, Coordenadores
Pedagógicos, Supervisores e Professores Representantes dos Conselhos Escolares.
Refletindo sobre “recuperação de aprendizagens”,
Professor Nailton destacou a organização do ambiente escolar e o planejamento
de ações estratégicas como forma de intensificar habilidades essenciais visando
superar o déficit de aprendizagem, realidade já vivenciada antes e que se
agravou nos dois anos de pandemia. “Gestores escolares e coordenadores
pedagógicos é a base na escola. A instituição ‘escola’ reflete o que são esses
profissionais. É papel deles, fazer da escola um palco para professores e
alunos brilhar”, acentuou o palestrante.
Confira abaixo pontos chaves abordados pelo Professor
Nailton da Silva:
RECUPERAÇÃO DE APRENDIZAGENS
A recuperação da aprendizagem não é um tema atual. A
defasagem já ocorria antes da pandemia. As circunstâncias de agora que é algo
atual. A pandemia provocou um reboliço no meio educacional, provocando a
necessidade de ressignificar saberes e fazeres.
FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR
A pandemia fez acelerar um processo de mudanças nas
práticas pedagógicas, onde a formação continuada em atividade se torna cada vez
mais necessária ao professor.
DESIGUALDADES NO ENSINO REMOTO
A pandemia evidenciou as desigualdades entre os alunos em
relação às condições de acesso ao ensino. Percebemos, metaforicamente, que nem
todos estão no mesmo barco: uns vão de lancha, outros nadando de braço; alguns
de avião, outros em veículo comum e tem os que vão a pé.
ALUNOS AVANÇARAM DE SÉRIE SEM CONSOLIDAR A ALFABETIZAÇÃO
Alunos chegarão ao 6º Ano do Ensino Fundamental sem
domínio da leitura e escrita. Será papel do professor, independente da
formação, atuar nas interferências e contribuir com a alfabetização.
BNCC NA PRÁTICA
A Base Nacional Comum Curricular, em vigor desde dezembro
de 2017, terá um foco a partir de agora para ser posta em prática na sala de
aula, visto que a pandemia atrapalhou o processo. Nesse contexto, o Documento
Curricular Referencial Municipal, que é alinhado à BNCC, será explorado de forma
intensa de agora por diante.
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
A família deve ser chamada à escola para participar desse
processo de recuperação das aprendizagens de forma intensa. Sugere-se que a
escola realize ciclos de palestras abordando assuntos de interesse dos pais e
responsáveis a fins de incentivá-los.
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